Raiz forte, cana produtiva: o papel estratégico do manejo radicular no campo

Raiz forte, cana produtiva: o papel estratégico do manejo radicular no campo

Raízes mais saudáveis e profundas garantem maior absorção de nutrientes, resistência a pragas e ganhos expressivos na produtividade da cana.

No cultivo da cana‑de‑açúcar, cultura semiperene que pode passar de cinco a seis cortes ao longo de seu ciclo,  o manejo radicular desponta como uma das práticas mais relevantes para garantir produtividade e longevidade dos canaviais. A técnica visa estimular a formação de um sistema radicular amplo, profundo e eficiente, capaz de sustentar a planta por vários anos com saúde e desempenho agronômico.

De acordo com Amanda Borges, Representante Técnica de Vendas da GIROAgro, esse tipo de cuidado interfere diretamente na eficiência da planta: “Uma raiz bem estruturada permite maior absorção de água e nutrientes, o que reduz a susceptibilidade da planta ao ataque de pragas e doenças.”

Além disso, o estímulo ao crescimento radicular tem impacto hormonal que influencia diretamente a produtividade. Segundo Amanda, o aumento no volume das raízes potencializa a produção de citocinina, hormônio vegetal que atua no desenvolvimento da parte aérea da planta: “Quanto maior o volume radicular, mais a planta terá pontos de produção do hormônio citocinina, que está diretamente ligado ao crescimento vegetativo. Consequentemente, teremos mais área foliar e um processo de fotossíntese mais completo.”

Nesse cenário, a GIROAgro, em parceria com a VIVAbio, desenvolveu uma solução de manejo aplicada ao fundo de sulco no momento do plantio da cana. A tecnologia atua na fase inicial da lavoura, com o objetivo de estimular o brotamento, garantir um bom stand de plantas e incentivar o perfilhamento, práticas fundamentais para alcançar colheitas mais produtivas e canaviais mais longevos.

A abordagem oferece benefícios que vão além do ganho imediato. Com raízes mais desenvolvidas, a planta se torna mais resistente a estresses hídricos e biológicos, o que reduz a necessidade de intervenções corretivas durante o ciclo. O resultado é uma cultura mais equilibrada, sustentável e economicamente vantajosa para o produtor.

As informações foram divulgadas pela Amanda Borges por meio de uma publicação no perfil no LinkedIn.

Fabio R Boucas
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